terça-feira, novembro 16, 2010

Our Man in Malawi


Pois é jovens, o gang está sempre em constante expansão e chegou o momento do Malawi, mais especificamente Lilongwe, a Tóquio de África. Porquê a Tóquio de África? Porque aqui não se passa absolutamente nada! O Alentejo ao pé de Lilongwe (capital do país) é sobrepovoado! Estou a exagerar (mas não muito).
Isto é muito diferente dos outros países africanos onde estive até agora. Claro também se ouvem os “tambores” mas é calmo, não é perigoso, as estradas são boas, até agora só vi lixo na rua num sítio (nada dos montes de Luanda), é relativamente organizado, o lago (ver foto acima) é lindo e o pessoal é castiço.
Ainda por cima, como a Madona se lembrou de adoptar uma criança Malawiana isto está na moda. Ui é só malta de ONG’s (principalmente loiros) com a mania que está a salvar o mundo. Não há saco! Mas é claro que esta malta, que tem de se controlar muitíssimo não vá efectivamente trabalhar, adicionados aos locais (também eles uns trabalhadores convictos) dá um relativo ambiente de festa ao país (relativo porque a partir de certa altura só apetecer dizer que um gajo é fascista para os gajos se calarem) e há uns quantos spots interessantes (poucos).
Não sei se vou voltar mas recomendo a quem quiser conhecer um país africano calmo e bonito.
Ab do Lemos

6 comentários:

Rui Machado disse...

Quem esta aí a trabalhar é O Francisco Couto. Conheces-te? Esta na Mota. O JP também ia aí por estes dias.. está contigo? Um abraço e diverte-te.

Capanga disse...

Pois pois... só boa vida meu caro amigo.
Abraço e aproveita ;)

DB Lemos disse...

1. Estou com inveja.
2. Pobres trabalhadores das ONGs. Cada emprego com as suas vantagens e desvantagens. Olha eu já fiz trabalho numa ONG e realmente faz-se pouco (eu por acaso estava a fazer muito porque decidi fazer a paz entre as tribos somalis, quando eles nem se entendem no pais deles, mas enfim...), mas tem as suas desvantagens que nao sao aparentes a primeira vista. Como por exemplo, passarem a vida com a mala as costas e sem hipóteses de estabelecer raízes (e a profissão c maior taxa de divorcio, para alem da grande hipótese de nao veres os teus filhos a crescer pq o pais onde estas destacado e demasiado perigoso ou recôndito para eles viverem). Eu percebi que aquilo nao era para mim quando vi um cota de 55 anos a dizer que dava tudo para passar um ano inteiro no mesmo sitio.. E muito giro quando tens 20 anos, mas depois...

Miguel Trindade disse...

vai mazé dar um mergulho que refresca os miolos!!! De tão pouco que se passa tás a pensar tanto que tás a fritar!!! ehehehehe


Abraçones!! Tamos juntos ;-)

Marta disse...

Lá estarei!!!
baci

Marta disse...

Oh, este comentário era para o jantar de Natal ;)