Last but not least

Comé pessoal! Vacilei e peço desde já desculpa. Eh eh. Não escrevi mais cedo porque estou a estagiar, e por mais incrível que pareça, pouco tempo tenho para fazer o que quer que seja. Além disso, estou sem net em casa. Mas pronto, o que interessa é andar para a frente, e já que esta é a minha primeira vez aqui, vamos fazer com que valha a pena.

Aviso:

A leitura do texto que se segue não é aconselhada a crianças, a jovens sem aconselhamento parental, a pessoas com problemas cardíacos e a idosos com mais de 60 anos (não me perguntem porquê). O conteúdo do texto que se segue é composto por cenas obscenas, violentas, imorais, abordam temáticas pouco católicas, como injurias, blasfémias, maldizeres, sexo, sexo a dois, sexo a três, homo e heterosexualidade, orgias, alergias, cirurgias e ainda chega a fazer referência ao conclave dos ismos, animalismo, pedofilismo, canibalismo, voyeurismo, fetichismo, transformismo e apanhanucuzismo. Se depois de o que leu, ainda hesita em continuar, pare! Não leia absolutamente mais nada, fiquemos por aqui, já leu demasiado, não se deixe corromper por palavras fáceis e inúteis, esqueça sequer que esteve aqui, que leu todo este texto, que leu esta advertência até este preciso momento. Não deixe que a sua curiosidade tome controlo, seja prudente, e faça o que fizer, tente não se lembrar daquelas palavras sábias: -“ …estava à beira do precipício, mas tomei a decisão correcta: Dei um passo em frente."


Hoje é sábado, 27 de Maio de 2006. Depois de uma introdução como esta, torna-se impossível desapontar o leitor que decidiu dar o passo em frente. Como referi anteriormente, esta é a primeira vez que escrevo aqui, e por isso, não fica nada mal começar com um daqueles textos introdutórios de 2 páginas, que vos faria compreender a vocês leitores, a minha introdução neste mítico gang Avis, e nomeadamente a crescente importância patrimonial que ele tem vindo a ganhar. Admito que tinha escrito um longo testamento, tinha cinco páginas de texto, contava muita coisa, muitas importantes outras insignificantes, mas depois de reflectir durante uns dias, até hoje, cheguei a uma conclusão. Como já vos disse antes, estou a estagiar na Filbox. E o que é que é a Filbox? Esta produtora segmenta-se em várias áreas, no ramo do cinema, na transmissão televisiva para telemóveis de 3ª geração da Optimus, no cabo, nomeadamente no Canal Porto (que vai ser lançado no dia de S. João), na produção de Dvd’s Interactivos didácticos e recreativos, como por exemplo carradas de produtos de futebol, F.C.P., S.L.B. e S.C.P., craques da bola e SportTv (Miguel, eu sei que deves estar a pensar que é porreiro, mas acredita, depois de cinco dias, apanhas uma gastroenterite de “Futebois”). A Filbox tem dois espaços, um na Rua de Fez, atrás do Garcia, e outro, na Rechousa ( sim, de facto existe mesmo) em Gaia, onde tem células de pós-produção de Vídeo e Áudio. Tive duas semanas e meia a trabalhar na Arkeion, lá n’arrechousa, participei na produção dos Dvd’s de Futebol, coordenados pelo mítico Gabriel Alves, mas depois de problemas logísticos, mudei-me para a casa Mãe, na Rua de Fez.
Isto fez com que estivesse mais perto de casa, não me fazendo mudar o meu rotineiro dia-a-dia, em termos geográficos. E desde os tempos do lendário Gang Avis, que não frequentava tanto tempo o espaço, conhecido por todos os membros como a Novi.
Todas as manhãzinhas, antes de ir para lá, Novi. Depois do almoço, antes de pegar, Novi. Todas as tardes, antes de bazar, Novi.
Estava eu hoje, depois do almoço, a tomar o meu cafezinho sozinho na Novidali, e lembrei-me de um post do Grão-mestre Trindade, sobre a sua cadeira naquele local, e dei por mim exactamente nessa mesa, com a sua cadeira ao meu lado esquerdo. Veio-me muita coisa à memória, muitas conversas e situações, ali, exactamente no sítio onde estava hoje. As discussões da bola, os buzzs daqui e dacolá, o projecto para uma tarde bem passada, seja o que for. Ali, naquele local, os Grãos-mestres partilharam e discutiram ideias, algumas sem utilidade, outras com mais interesse, mas a meu ver todas importantes. Como devem ter reparado, fiz a referência Grão-mestre, e como esta é a minha primeira vez, achei importante fazer algo de significativo (digno da importância e significância do Gang Avis) e decidi nomear, e principalmente elevar, os membros do Gang, com o título de Grão-mestre.
Grão-mestre Bina, Grão-mestre Manckuso, Grão-mestre zEda, Grão-mestre Lemons, Grão-mestre Pavarotti, Grão-mestre Bolynes, Grão-mestre Dragon, Grão-mestre Rossoneri, Grão-mestre Pauito, Grão-mestre Fgeddy, Grão-mestre Salgado e Grã-mestrina (não sei se é assim, mas passa a ser) Martinha.
E a partir deste momento, acho que é de extrema relevância, enumerar as regras da assembleia do Gang Avis:

1ª - “…Falar a tudo e todos do Gang Avis…”

2ª - "...Quando os Confrades se reunem, oficialmente, convocados pelo Chanceler, tem lugar um Capítulo, onde são tomadas todas as decisões relevantes para a Confraria, sendo anualmente efectuada a admissão de novos Confrades Efectivos ou Honorários.Os Confrades Honorários são distinguidos pelos graus de Cancelário, Infanção e Cavaleiro..."

3ª -“ …Todos os Confrades têm poder para nomear, mediante o seu critério, uma vez por mês, a uma pessoa à sua escolha, o grau de Cancelário, Infanção ou Cavaleiro…”

Neste momento, não me lembro de mais nenhuma, mas no futuro espero que, com o contributo dos Grãos-mestres isto se desenvolva.
Continuando no que estava a “falar”, depois deste desvio, essencial mas secundário, o que me levou a escrever, ou melhor rescrever este texto, foi principalmente o meu sentimento perante a palavra valor. Estava lá eu sentado, a ver as poPbifas da Inês Pereira a entrar e sair, e não conseguia deixar de pensar nisso, no valor. Durante anos, quase todos os dias, a assembleia realizava-se depois do almoço, por volta das catorze e trinta. Poucos de nós, e arriscava-me a dizer, nós todos, nunca demos importância aqueles momentos, como eu os estou a relembrar neste preciso momento. As coisas mudam, e de facto mudaram. Claro que existe alguma mágoa, é normal quando se dá uma mudança, mas acima de tudo sinto-me contente por constatar que, por mais ou menos importância que damos e daremos a tudo na vida, o valor dos nossos e do que nos rodeia, nunca irá ter um preço.
Gostei especialmente da ideia do Grão-mestre Lemons por ter criado este espaço, e daí a minha intenção de nomeá-lo Cavaleiro do mês.
Um grande abraço para todos cá e especialmente para todos lá, onde quer que seja, a vossa falta é sentida.

P.S. – prometo que a partir de agora fale do mais variado tipo de assuntos, não foi por acaso que aquele aviso apareceu no início, por isso preparem-se para os próximos capítulos.